Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?
Este versículo nos fala sobre coisas que Deus nos dá de graça, mas engana-se quem pensa que essas coisas sempre foram de graça. Pelo contrário, são coisas tão valiosas, que ninguém podia pagar por elas, exceto o autor da nossa fé.
Agora, essas coisas podem ser distribuídas de graça, isto é, sem nenhum tipo de contrapartida, sem nenhum tipo de condição, porque o preço já foi pago por Jesus, na cruz do calvário.
Veja, Jesus pagou por todos os produtos do mercado, para que estes sejam distribuídos sem custo, para aqueles que não tem dinheiro, e neste mercado há bênçãos para a nossa vida presente e futura.
Infelizmente, muitas pessoas — teólogos inclusive — se colocam como porteiros do céu, não entrando nem deixando ninguém entrar. Alguns dizem: essas coisas não são para nós, outros: essas coisas são para o futuro e, outros: não é a vontade de Deus nos dar tais coisas.
Bem, este versículo é uma resposta, não aos tais porteiros celestiais, mas àqueles que caíram no seu engodo. É uma resposta para todo cristão sincero, que receia em pedir ao Pai alguma coisa, por não saber se é vontade de Deus lhes dar.
Se nosso Pai não poupou seu próprio filho, antes o entregou, como não nos dará todas as coisas que o seu filho tornou gratuita para nós? Do que adianta o produto ser de graça, se o dono do mercado não nos permite pegar? Ou, ainda, se o dono do mercado nos impor uma série de condições para receber? Nesse caso, já não seria mais de graça, porque haveria uma contrapartida.
Não, o dono do mercado não é mesquinho, nem avarento. Ele é o maior interessado em distribuir suas bênçãos. A prova disso é que ele não poupou o seu próprio filho, por amor de nós. E se ele foi generoso o suficiente para nos dar seu filho, porque haveria de reter todo o resto?
Por isso, a próxima vez que você estiver em dúvidas sobre se é a vontade de Deus te dar o que você está pedindo, pergunte-se: se ele não poupou o seu próprio filho, antes o entregou por mim, porque não haveria de me dar esta benção que Cristo conquistou na cruz?
Uma vez que você tenha se convencido que não há razão para Deus não te abençoar, vá até o trono da graça para receber, de graça, a graça que te ajude no momento da necessidade. Saia da presença de Deus crendo que você recebeu, e assim sucederá! Esta é a promessa de Deus, em Cristo Jesus.