Olhei, e diante de mim estava um cavalo branco. Seu cavaleiro empunhava um arco, e foi-lhe dada uma coroa; ele cavalgava como vencedor determinado a vencer. Ap 6.2
Se as pessoas escrevem por ordem do que vê, o que João viu primeiro foi um cavalo branco e imponente. Seu olhar, então, subiu e ele se deparou com um cavaleiro empunhando um arco. Diante dos seus olhos, o cavaleiro recebeu uma coroa e se pôs a cavalgar. Neste momento, algo digno de nota chamou a atenção de João, algo sobre como o cavaleiro cavalgava. E o que foi? Foi que, aos olhos de João, aquele cavaleiro cavalgava como vencedor determinado a vencer.
Repare que a fé ou o medo fica evidente até na forma como você você marcha. Todo derrotado parece um derrotado, e todo vencedor parece um vencedor. A determinação transparece nos olhos, é revelada pela postura corporal e está presente em cada movimento. Já o andar do derrotado é hesitante, seu semblante é caído e suas pernas se movem como se carregasse uma tonelada.
Quem marcha como derrotado, será derrotado irremediavelmente. Seus temores serão todos confirmados. Já observou um jogador caminhando para a marca do pênalti, na decisão do campeonato? Os que perdem o pênalti vão para a cobrança andando como derrotados, já os melhores jogadores transpiram confiança até quando erram. O erro para ele é uma anomalia, um acidente de percurso. Se tiver mais uma chance, ele vai querer cobrar o pênalti de novo.
Não existe nada pior do que ímpios marchando como vencedores, e justos marchando como derrotados. Esta não é uma postura aceitável, não para um filho de Deus, porque… ora, porque o nosso Rei marcha como vencedor, determinado a vencer, e só podemos ir após ele se marcharmos como vencedores também. Não há espaço nessa marcha para pusilânimes, não há espaços para covardes. No Reino de Deus quem marcha como derrotado, marcha sozinho e está por conta própria.