Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? Romanos 6:2

O ponto do apóstolo é o seguinte, nós morremos para o pecado, logo os efeitos do pecado não podem nos dominar, especialmente a escravidão do pecado, porque ela veio como consequência do pecado.
Nós também morremos para a Lei, que o diabo usava como libelo de acusação. Se morremos para a Lei, a maldição da Lei também não pode prevalecer sobre nós.
Assim como a escravidão do pecado é consequência do pecado, as enfermidades também são. Jesus levou sobre si o nosso pecado, no sentido de que ele sofreu o castigo por ele. Pelas suas feridas, fomos sarados.
Segundo o apóstolo, não devemos deixar que o pecado continue nos dominando, já que fomos libertos do seu domínio. Por que não podemos aplicar o mesmo princípio também à doença?
Muitos teólogos concordam que há cura na redenção, contudo transferem a posse deste benefício para a vida após a morte. Este argumento, pra mim, não faz o menor sentido, porque, neste caso, quando Cristo voltar, já teremos sofrido as nossas enfermidades nós mesmos.
Ou ele levou as doenças que teríamos no porvir? Faz menos sentido ainda!Mesmo que Cristo tivesse apenas morrido, sem sofrer as tais pisaduras, de modo algum haveriam doenças na vida eterna.
Ao meu ver, isto significa que Jesus levou as nossas doenças desta vida, desde que, é claro, nós mesmos não a levemos sobre nós, porque, neste caso, haveria duplo pagamento.
Isto não significa que todos seremos curados em nossa conversão, do mesmo modo que nem todos deixam de ser dominados pelo pecado. Contudo, a forma como devemos lidar com o domínio do pecado, após a conversão, nos diz muito sobre como lidar com a doença.
Ou seja, podemos e devemos fazer frente ao seu domínio. O apóstolo Paulo diz que, por termos morrido para o pecado, não podemos deixar que ele continue nos dominando.
Eu pergunto, por que não devemos fazer o mesmo tipo de oposição contra as enfermidades? Por que assistimos pacificamente o domínio das doenças e, em muitos casos, pregamos a aceitação dela?
Gostaria de recomendar meu livro, um romance emocionante e divertido com pano de fundo cristão, que aborda questões como relacionamento pais e filhos, primeiro amor e segundas chances.