O fazendeiro foi ao chiqueiro, pegou uma porca na lama, levou para casa e a lavou. Tirou toda a lama, a perfumou e a deixou do seu lado. Ao primeiro descuido, a porca voltou para a lama. Mil vezes a lavou, mil vezes para a lama ela voltou. E porque voltou? Voltou porque esse era o seu instinto.
Como o fazendeiro não é Deus, ele não pôde fazer nada para mudar quem a porca era. Como Deus não é o fazendeiro, ele fez mais do que nos lavar dos nossos pecados, ele também nos libertou do poder do pecado, para que pudéssemos nos preservar limpos.
Se o Espírito habita em nós, não somos mais dominados pelo pecado, mas pelo Espírito. O nosso lugar não é mais o chiqueiro. O crente é o contrário da porca — que não podia ficar com o fazendeiro, porque o seu coração estava no chiqueiro.
Segundo João, aquele que é nascido de Deus não pode continuar a pecar, pois a vida de Deus está nele. Quando uma pessoa continua a pecar, mostra que pertence ao diabo, pois o diabo peca desde o princípio. [É como a porca que volta pra lama, porque nunca deixou de ser porca.]
O apóstolo Pedro escreveu: “Se, tendo escapado das contaminações do mundo por meio do conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, encontramo-nos novamente nelas enredados e por elas dominados, estamos em pior estado do que no princípio.”
“Teria sido melhor que não tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, depois de o terem conhecido, voltarem as costas para o santo mandamento que lhes foi transmitido. Confirma-se neles que é verdadeiro o provérbio: ‘O cão volta ao seu vômito’ e ainda: ‘A porca lavada volta a revolver-se na lama’”.
Gostaria de recomendar meu livro, um romance emocionante e divertido com pano de fundo cristão, que aborda questões como relacionamento pais e filhos, primeiro amor e segundas chances.