Deus e a inteligência

January 15, 2016

Qual cristão não gostaria de acordar pela manhã, pegar o jornal e ver a notícia de que os cientistas descobriram a existência de Deus? Seria sem dúvida a maior descoberta científica da história, se ocorresse, mas esta descoberta nunca acontecerá, porque Deus não escolheu se dar a conhecer ao mundo por meio da ciência (1 Co 1.21).

Se a ciência pudesse aproximar o homem de Deus, então os maiores gênios do mundo seriam cristãos, mas não é o que ocorre. Pelo contrário, é no meio dessas grandes mentes que incide o maior índice de ateísmo e agnosticismo.

Aos olhos destes homens brilhantes, o cristianismo é uma ilusão e os cristãos não passam pessoas simples, de baixo nível intelectual. Temos que convir que eles não estão totalmente errados, porque, como disse o apóstolo Paulo, poucos de nós poderíamos ser considerados sábios, segundo os padrões humanos, quando fomos chamados. Deus deliberadamente escolheu se revelar aos que para o mundo são insignificantes e desprezados.

Isto não significa que as pessoas mais simples aceitam melhor o evangelho, como se o conhecimento pudesse nos afastar de Deus.

Na verdade, a mente mais genial do mundo não está mais longe ou mais perto de Deus do que qualquer outra pessoa. Ao longo da história, boa parte dos gênios da humanidade foram cristãos. Isto para não falar dos grandes mestres da teologia, como o apóstolo Paulo, João Calvino ou Martin Lloyd Jones, os quais sem dúvida tinham uma mente privilegiada.

A genialidade, portanto, não é incompatível com Deus, só não é o caminho para Ele.


Gostaria de recomendar meu livro, um romance emocionante e divertido com pano de fundo cristão, que aborda questões como relacionamento pais e filhos, primeiro amor e segundas chances.