Jesus começou seu ministério com trinta anos de idade e sua vida pública não durou mais do que três anos. Se o seu ministério era tão importante, porque ele começou tão tarde? Porque ele perdeu trinta anos de sua vida fazendo outras coisas?
Se ele começasse antes, poderia ter ajudado mais pessoas, poderia ter realizado mais milagres, poderia ter deixado mais livros publicados, mas não. Ele perdeu trinta anos da sua vida fazendo coisas simples e nada extraordinárias, como uma pessoa qualquer.
Perdeu sua infância brincando no quintal de casa, quando poderia ter sido um pregador mirim. Perdeu sua juventude vivendo com sua família, sendo apenas um bom filho, um bom irmão e um bom amigo, quando poderia ter sido Deus.
Quanto potencial desperdiçado com as coisas corriqueiras da vida, quanto tempo mal empregado em coisas inúteis!
Se o seu destino era ser rei em Jerusalém, o que ele estava fazendo na inútil cidade de Nazaré? Se o seu destino era o púlpito, o que ele estava fazendo sentado no banco da igreja? Se o seu destino era trabalhar para Deus, porque ele estava perdendo tempo em uma carpintaria?
As almas se perdendo, e ele vendo o tempo passar sem fazer nada. A obra de Deus chamando, e ele perdendo tempo com a sua família, com a sua rotina e com a sua vidinha comum.
Quantos anos mal empregados! Ou será que não?
Será realmente que Deus exige de nós que abramos mão da nossa infância? Será que o sucesso do reino de Deus depende do sacrifício da nossa saúde? Será que a salvação das almas depende de abrirmos mão do tempo que deveríamos passar com as nossas famílias?
Pense no seguinte: Apenas três anos de ministério foi tudo o que Jesus precisou. Dez por cento do seu tempo, um dízimo de tempo, foi o suficiente para fazer o que ele tinha que fazer para Deus. Porque ele exigiria mais de você do que exigiu de si mesmo?
Gostaria de recomendar meu livro, um romance emocionante e divertido com pano de fundo cristão, que aborda questões como relacionamento pais e filhos, primeiro amor e segundas chances.